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Serviço de Psicologia e Orientação (2024 2025)

24. 12. 11
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13 | dezembro

Episódio 11 - "O Bullying"

O bullying corresponde a um comportamento intencionalmente agressivo, violento e humilhante, que envolve um desequilíbrio de poder: as crianças/jovens que fazem bullying usam o seu poder (a sua força física ou o acesso a alguma informação constrangedora, por exemplo) para controlar e prejudicar outras crianças/jovens. É um comportamento repetido ao longo do tempo, que acontece mais do que uma vez.
O bullying inclui comportamentos como ameaçar, espalhar boatos, atacar alguém fisicamente (bater, arranhar, cuspir, ou partir objetos) ou verbalmente (chamar nomes, provocar, gozar), ou excluir alguém do grupo propositadamente.
 
Como Podem os Pais Saber se o Filho Está a Ser Vítima de Bullying?
As crianças/jovens vítimas de bullying podem sentir-se constantemente com medo, ansiosas, com dores físicas e dificuldade em concentrarem-se na escola, podem mostrar-se abatidas, com falta de paciência, zangadas ou muito irritáveis, podem também não querer ir à escola. No entanto, é importante notar que estes sinais nem sempre significam uma situação de bullying, podendo ser comuns a outros problemas ou até ao período da adolescência.

Se acha que o seu filho pode estar a ser vítima de bullying, mostre que está disponível para o ouvir e ajudar; além disso, entre em contato com a escola e, se necessário, procure ajuda de um psicólogo ou de um profissional de saúde mental.


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11 | dezembro

Episódio 10 - "A ansiedade"

A ansiedade pode ser definida como uma resposta emocional adaptativa, universal, a uma ameaça ou a um perigo. A ansiedade decorre da antecipação de uma ameaça futura e desconhecida, enquanto o medo está relacionado a uma ameaça iminente, real ou percebida.
A ansiedade normativa não afeta o comportamento mais do que algum tempo e não prejudica o nosso funcionamento, é de curta duração e intensidade relativamente baixa e/ou proporcional à situação ou às circunstâncias. Se a ansiedade se tornar recorrente e/ou duradoura, apresentar uma intensidade relativamente elevada e/ou desproporcional à situação ou às circunstâncias e interferir significativamente na vida diária, recomenda-se a intervenção de um psicólogo.

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06 | dezembro

Episódio 9 - "O uso do telemóvel"

Atualmente, é praticamente impossível passarmos um único dia sem olhar para ecrãs.

De modo geral, as tecnologias digitais não são, em si mesmas, boas ou más. São ferramentas que têm a potencialidade de trazer benefícios para a nossa vida, mas que, em função da forma como as utilizamos, também nos podem expor a perigos que impactam a nossa segurança e saúde.

Os riscos do uso de ecrãs, nomeadamente o telemóvel, parecem, de modo geral, estar relacionados com o tempo excessivo de utilização, com a diminuição da qualidade das interações sociais e, ainda, com aquilo que se vê e faz online.

Enquanto adultos, temos um papel importante, junto das crianças e jovens, na gestão do tempo de ecrãs e no uso apropriado das tecnologias digitais, ajudando-os a tirar o melhor partido dos benefícios, a reduzir os riscos e a protegerem-se contra os perigos. 


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29 | novembro

Episódio 8 - "Regras e Limites"

Estabelecer regras e limites  é uma tarefa por vezes difícil para os pais/encarregados de educação. Manter as regras, ser consistente e firme em relação às mesmas é difícil, dá trabalho, é cansativo, implica muita repetição e muita paciência. É necessário ter limites e regras? Sim, não só porque vivemos em sociedade, em família, em grupos, com dinâmicas próprias, mas também porque as regras e limites têm uma função, não só de adaptabilidade social, mas de estruturação pessoal. Dão segurança e controlo às crianças, tornam o dia a dia e os vários contextos mais previsíveis, e permitem que as crianças se adaptem melhor aos mesmos, que tenham melhores relações com os outros e que se sintam mais tranquilas e seguras.

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26 | novembro

Episódio 7 - Autocontrolo"

A autorregulação emocional é uma habilidade adquirida que consiste em aplicar o pensamento consciente a situações que despertam emoções intensas. Por outras palavras, a regulação emocional refere-se à capacidade de reconhecer, compreender e gerir as próprias emoções de forma saudável.
É fundamental compreender que a autorregulação emocional não é algo com que nascemos. Desde o início da vida, dependemos dos adultos, como pais ou cuidadores primários, para nos ajudarem a regular emocionalmente e a ensinar-nos estratégias para lidar com os nossos sentimentos.

 

19 | novembro

Episódio 6 - "Crianças autónomas e independentes"

odos os pais/cuidadores têm o seu estilo de parentalidade. Cabe aos progenitores fornecer um conjunto de ferramentas que permitem a cada criança interpretar o mundo que os rodeia. Essas ferramentas, às quais também podemos chamar de “valores”, podem ser diferentes de família para família e de pessoa para pessoa. No entanto, nem sempre é fácil colocar em prática aquilo que acreditamos ser o melhor para os nossos filhos/as, mas  o mais importante , é que estes princípios sejam reflexo de um ambiente familiar saudável, que promova um crescimento socioemocional que seja facilitador da criança se ajustar às constantes necessidades do dia a dia, integradas nos diversos contextos a que pertence, sendo crianças autónomas e felizes.

 

07 | novembro

Episódio 5 - O Poder dos Elogios"

O elogio tem um impacto significativo em todos os seres humanos, mas nas crianças o seu poder é ainda maior. Elogiar o comportamento ou atitude de uma criança é muito importante para que ela se sinta autoconfiante e recompensada pelo esforço empreendido, entenda o valor da persistência para atingir objetivos e fique motivada para alcançar novas conquistas.

Crianças elogiadas são mais persistentes na realização das tarefas; estabelecem mais facilmente relações com os pares; têm mais facilidade na aprendizagem escolar; têm autoestima e autoconfiança mais elevadas; apresentam maior capacidade de autorregulação das emoções e do comportamento.
O que importa não é a quantidade, mas sim a qualidade do elogio. Se o elogio é sincero, genuíno e incide sobre o esforço e não sobre o resultado em si, os pais poderão elogiar as suas crianças tantas vezes quantas elas forem merecedoras.
 
 
25 | outubro
 
Episódio 4 - Comunicação Assertiva"
 
A parentalidade positiva é uma abordagem educacional que se baseia no respeito mútuo, na comunicação aberta e na criação de um ambiente seguro e acolhedor para as crianças. Esta abordagem rejeita o autoritarismo e a permissividade, promovendo uma educação firme e gentil.
A parentalidade positiva é fundamental na educação das crianças, pois:
- Promove a autoconfiança, a resiliência e a empatia e estimula as competências sociais, ajudando as crianças a desenvolverem relações saudáveis.
- Cria um ambiente onde as crianças se sentem seguras e valorizadas, promovendo o seu desenvolvimento cognitivo e emocional.
- Promove um ambiente familiar mais harmonioso e colaborativo.
- Promove o sucesso escolar, pois as crianças sentem-se mais motivadas e seguras para a aprendizagem.

 

18 | outubro

Episódio 3 - “Os Momentos de Birra"

As birras integram o desenvolvimento normativo das crianças, sendo mais comuns entre os 18 meses e os 4 anos de idade.  São episódios de comportamento intenso e emocional, geralmente caracterizado por choro, gritos e resistência e que, de uma forma geral, resulta da frustração, cansaço, fome ou necessidade de atenção. As birras ocorrem porque as crianças pequenas ainda estão a aprender a lidar com as suas emoções e a comunicar as suas necessidades de maneira eficaz. As birras são uma forma de comunicação e, embora possam ser desafiadoras, oferecem uma oportunidade para ensinar à criança competências de regulação emocional e de comunicação.
Se as birras se tornarem persistentes ou interferirem significativamente na vida diária da criança, considerar a intervenção de um psicólogo pode ser benéfico.

 

11| outubro

Episódio 2 - “O Medo”

O medo é uma emoção natural e adaptativa presente nas crianças e nos jovens, ajudando-os a reconhecer e reagir a perigos reais ou imaginários. No entanto, quando o medo se torna excessivo, pode interferir no desenvolvimento e no bem-estar. Se os medos se tornarem persistentes ou interferirem significativamente na vida diária, considerar a ajuda de um psicólogo pode ser benéfico.

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04 | outubro

 
O brincar desempenha um papel igualmente importante na socialização da criança, permitindo-lhe aprender a partilhar, a cooperar, a comunicar e a relacionar-se, desenvolvendo a noção de respeito por si e pelo outro, bem como sua auto-imagem e auto-estima. A atividade lúdica é o meio mais natural para a aprendizagem e tem efeitos sobre o desenvolvimento da criança. Através da atividade lúdica, a criança tem oportunidades de experimentar novas sensações, criar laços sociais, aceder ao conhecimento, aprender a aprender e a ultrapassar obstáculos.